O mês de fevereiro carrega consigo a cor laranja, que ganha destaque importante a fim de conscientizar a população sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento de um dos cânceres mais frequentes no Brasil, a leucemia. Mais de 11.500 casos devem ser registrados anualmente até o final de 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer, o INCA.

Os números fazem parte de um levantamento feito pelo INCA no início do ano passado, que apontou que entre o triênio de 2023 a 2025, cerca de 11.540 casos podem ser registrados por ano.

O órgão do Ministério da Saúde trabalha com uma projeção de 5,33 novos casos para cada 100 mil habitantes, dos quais 6.250 sejam em homens e 5.290 em mulheres.

A causa desconhecida é um dos agravantes da leucemia, que dificulta e ocasiona o diagnóstico tardio, tornando a doença ainda mais poderosa.

A leucemia ataca diretamente os glóbulos brancos, cuja função é garantir a defesa do organismo. Essas células têm sua formação na medula óssea presente no interior de alguns ossos específicos do corpo humano, como a bacia, o fêmur, o esterno e o próprio crânio.

Dentre os casos da doença, existem alguns fatores que podem ser de risco, como a idade, o tabagismo, histórico familiar, algumas síndromes e infecções, dependendo do tipo de leucemia. Ao todo, a doença é dividida entre 10 subtipos, sendo as principais: leucemia mieloide aguda (LMA), mieloide crônica (LMC), leucemia linfoblástica aguda (LLA) e linfocítica crônica (LLC).

Os sintomas mais frequentes da doença são palidez, sonolência, fadiga, palpitação, manchas roxas, pontos vermelhos, febre, dores nas articulações, entre outros.

De acordo com a hematologista Maria Amorelli, os tratamentos se diferenciam de acordo com o tipo da doença.

Em um mundo de incertezas, a saúde deve ser priorizada. A campanha Fevereiro Laranja tem como objetivo conscientizar sobre a importância de um diagnóstico precoce que resulte em tratamentos eficazes. A leucemia pode ser vencida.

Reportagem: Ana Beatriz Mello