A dengue na gestação aumenta o risco de mortalidade materna. O perigo de contrair a doença na gestação está no fato de que vários dos sintomas, como taquicardia e modificações no sangue, também acontecem na gravidez.

Um dos maiores problemas no Brasil neste início de ano é a dengue. E ela acaba sendo uma preocupação ainda maior para as mulheres grávidas. A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do estado de São Paulo (SOGESP) informou que as mães têm quatro vezes mais chances de morrer e os fetos três vezes mais comparado com uma pessoa comum.

E além de as gestantes serem grupo de risco, as modificações que ocorrem no corpo da mulher durante a gravidez as vezes podem confundir os médicos e dificultar o diagnóstico.

E, ainda, as grávidas apresentam uma temperatura um pouco mais elevada do que o normal, a respiração delas fica mais rápida pela compressão do abdômen e elas acabam eliminando uma quantidade maior de co2, o que especialistas dizem que são fatores que atraem o Aedes Aegypti.

A recomendação é que as gestantes evitem locais com incidência do mosquito, eliminem possíveis focos dentro de casa e utilizem repelente.

Neste momento, o imunizante disponibilizado pelo sus é apenas para crianças entre 10 e 11 anos e não pode ser aplicado em gestantes.

De acordo com a última atualização do ministério da saúde, são 688 mil casos e 122 mortes pela dengue em 2024 no Brasil.

Reportagem: Ediana Pimenta.