Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que o desmatamento na região amazônica cresceu 51,1% no mês de setembro em comparação com o mês de agosto.

De acordo com os dados, setembro foi considerado o mês de maior devastação da Amazônia neste ano e a sétima pior marca de toda a série histórica que começou há quatro anos. O levantamento realizado constatou mais de vinte e seis mil focos de destruição, entre eles, foram considerados desmatamento e queimadas.

O Pará continua sendo o estado da região que mais desmatou, representando mais de trinta e cinco por cento da devastação. O segundo estado que teve maior impacto foi o Amazonas, com mais de dezoito por cento do total. Mato Grosso ocupou o terceiro lugar, com dezoito vírgula dois por cento das desmatamentos.

O mês também registrou outro recorde lamentável: a vegetação primária foi atingida com o maior nível de desmatamento, ao todo, foram registrados mais de dez mil focos. A parte primária da região é aquela que não foi modificada pelo ser humano.

As destruições na região amazônica começaram a ser registradas no ano de dois mil e dezenove, e dentro desses quatro anos, foram constatados quatrocentos e vinte e dois vírgula seis mil focos de desmatamento.

Segundo a instituição de pesquisa, de janeiro a setembro deste ano, a área de desmatamento na região acumulou um total de quinhentos e noventa vírgula três quilômetros quadrados.

Reportagem: Ana Beatriz Mello