O governo gaúcho está investigando a morte de mais de 500 mamíferos aquáticos em apenas um mês. A suspeita é de que os óbitos estejam relacionados com a gripe aviária.

A morte de 552 mamíferos aquáticos, em um mês, no estado do Rio Grande do Sul, está sendo investigada pelo governo gaúcho. Entre os animais que vieram a óbito estão leões-marinhos e lobos-marinhos. A suspeita é de que as mortes tenham relação com um quadro de gripe aviária.

Até o momento, há três focos confirmados da doença, nas regiões onde os mamíferos perderam a vida. Os focos são as regiões onde a influenza aviária é confirmada em um ou mais animais.

Há registros da doença nos municípios de Cassino, Santa Vitória do Palmar e Torres. Na cidade de São José no Norte, outro foco da gripe aviária, uma ave marinha morreu.

Segundo o governo do Rio Grande do Sul, não há contágio entre humanos ou animais de estimação.

De acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do estado, não há realização de testes em animais de espécies em que a doença já foi detectada e a gripe aviária é atribuída a todos os animais encontrados mortos ou doentes.

O governo gaúcho tem alertado aos frequentadores de praias que evitem chegar perto de animais mortos e doentes e que não levem animais domésticos para a beira da praia.

A influenza, também conhecida como gripe aviária, é considerada uma doença de alto risco para aves quando causada por subtipos de vírus altamente patogênicos. Nestes casos, caracteriza-se como uma doença grave, de notificação obrigatória aos órgãos oficiais, nacionais e internacionais de controle de saúde animal, acarretando em barreira sanitária para a comercialização de produtos avícolas no mercado interno e externo e em enorme prejuízo econômico para a avicultura comercial.

Reportagem: Andreia Nikely